Bem,
eu continuo vivo.
Na medida do impossível,
sexualmente ativo.
Preservado sem preservativo.
Acima dos versos,
não subversivo.
Feliz quando sobe a maré.
Presenciando mortes-
morreu minha tia,
a mais nova das filhas
das tias-avós-
cheirando cangotes.
Desafiando a sorte.
Triste nas noites com chuva
e tão só.
Tento me aproximar da vida
aos poucos.
Aos passos pequenos,
estico meus membros.
Aprumo meus rumos às margens-
O que não vimos da paisagem-
aguço o meu ego, euforia.
Aos herdeiros da vida,
deixo minha alegria.
Me inacabo todo dia.
terça-feira, 11 de maio de 2010
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2 comentários:
Ê rapá...eu tenho um poema teu no me blog.
Tentei fazer uma análise dele, sob a ótica da história.
Sei lá, se prestou. Dá uma passada lá, pra conferir.
O título do post é: Analisando o pensamento alheio.
De boa?
Nos vemos.
Ah...
E continua postando!
tive que deixar, não respiração, apenar o ar, o ar, o ar
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