Eu estou no meio desta estrada
Tantas encruzilhadas que já passei
Já está no ar girando minha moeda
E o que tiver que ser
Será
Todos os altos e baixos da maré
Todas as provações que já passei
Eu levo o seu sorriso como bandeira
E o que tiver que ser
Será
O que tiver que ser, que seja
E o que não, por algo será
Não acredito na eternidade dos combates
Nem nas receitas de felicidade
E quando a primavera chegar
E a sorte estiver fadada a descansar
Olho a sua foto na minha carteira
E o que tiver que ser
Será
E, o que queira acreditar, acredite!
E o que não, sua razão terá
Eu solto minha canção num redemoinho
E que escute quem a queira escutar
Já está no ar girando minha moeda
E o que tiver que ser
Será
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Sea, de Jorge Drexler
Ya estoy en la mitad de esta carretera
tantas encrucijadas quedan detrás...
Ya está en el aire girando mi moneda
y que sea lo que
sea
Todos los altibajos de la marea
todos los sarampiones que ya pasé...
Yo llevo tu sonrisa como bandera
y que sea lo que
sea
Lo que tenga que ser, que sea
y lo que no, por algo será
No creo en la eternidad de las peleas
ni en las recetas de la felicidad
Cuando pasen recibo mis primaveras
y la suerte este echada a descansar
yo miraré tu foto en mi billetera
y que sea lo que
sea
Y el que quiera creer que crea
y el que no, su razón tendrá
Yo suelto mi canción en la ventolera
y que la escuche quien la quiera escuchar
Ya esta en el aire girando mi moneda
y que sea lo que
sea
tantas encrucijadas quedan detrás...
Ya está en el aire girando mi moneda
y que sea lo que
sea
Todos los altibajos de la marea
todos los sarampiones que ya pasé...
Yo llevo tu sonrisa como bandera
y que sea lo que
sea
Lo que tenga que ser, que sea
y lo que no, por algo será
No creo en la eternidad de las peleas
ni en las recetas de la felicidad
Cuando pasen recibo mis primaveras
y la suerte este echada a descansar
yo miraré tu foto en mi billetera
y que sea lo que
sea
Y el que quiera creer que crea
y el que no, su razón tendrá
Yo suelto mi canción en la ventolera
y que la escuche quien la quiera escuchar
Ya esta en el aire girando mi moneda
y que sea lo que
sea
domingo, 27 de setembro de 2009
Frio a dois
Sob o céu que não se sabe
se é dia ou fim de tarde
nosso frio que não se sente
nos aquece, quase arde
Reluzente, o canal da avenida
é calcanhar de dois
na madrugada refletida:
não há nada, há sóis.
se é dia ou fim de tarde
nosso frio que não se sente
nos aquece, quase arde
Reluzente, o canal da avenida
é calcanhar de dois
na madrugada refletida:
não há nada, há sóis.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Rimas
a porra é que poeta pensa
não lhe basta o penar
o preço de de ser pimenta
pondo fogo no pomar
pensa tenso este porra
treme e morre como o trema
entre "zes" fazendo zorra
pondo ponto no poema.
não lhe basta o penar
o preço de de ser pimenta
pondo fogo no pomar
pensa tenso este porra
treme e morre como o trema
entre "zes" fazendo zorra
pondo ponto no poema.
Brilhos
Rios
além da claridade
incluem o brilho
dos teus
olhos.
Longe quebra lá na beira a onda onde explode o mar...
além da claridade
incluem o brilho
dos teus
olhos.
Longe quebra lá na beira a onda onde explode o mar...
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Questão de talento
"Viver ou morrer é o de menos.
A vida inteira pode ser qualquer momento.
Ser feliz ou não,
questão de talento"
Alice Ruiz
A vida inteira pode ser qualquer momento.
Ser feliz ou não,
questão de talento"
Alice Ruiz
domingo, 20 de setembro de 2009
Aves de asas eternas
o homem inventa palavras
aves de asas eternas
desde o começo das eras
desde o fundo das cavernas
o homem inventa palavras
falas que fogem do vento
sempre que cala o tempo
e quando queima por dentro
o homem inventa palavras
lavas não erupitadas
pingos de ouro na vala
quando já nem sai de casa
o homem inventa palavras
e tenta tentar o capeta
e busca beijar o planeta
mesmo sem tinta ou caneta
o homem inventa palavras
granizos e risos granadas
insurge e suja a sacada
mas sempre se lavra.
aves de asas eternas
desde o começo das eras
desde o fundo das cavernas
o homem inventa palavras
falas que fogem do vento
sempre que cala o tempo
e quando queima por dentro
o homem inventa palavras
lavas não erupitadas
pingos de ouro na vala
quando já nem sai de casa
o homem inventa palavras
e tenta tentar o capeta
e busca beijar o planeta
mesmo sem tinta ou caneta
o homem inventa palavras
granizos e risos granadas
insurge e suja a sacada
mas sempre se lavra.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
para o paco
todas ligam
menos
a que eu quero-
aquela-
de todas a mais bela
e é pena
pois
a liga
só bate com ela...
menos
a que eu quero-
aquela-
de todas a mais bela
e é pena
pois
a liga
só bate com ela...
sábado, 12 de setembro de 2009
fragmento noturno
...varo as madrugadas
em galáxias só minhas
entretido em entrelinhas
sem sono sem quase nada...
em galáxias só minhas
entretido em entrelinhas
sem sono sem quase nada...
sábado, 5 de setembro de 2009
Em Curitiba
o paraense pede bença
no telefone público
assim que chega ao sul,
de súbito.
e pede a tia que diga
para dizer à vizinha
que quando a mãe chegar
diga que ele ligou.
traz nos passos a vontade
de assistir dias sem sol
pra ser parte da paisagem
e vestir o cachecol.
no telefone público
assim que chega ao sul,
de súbito.
e pede a tia que diga
para dizer à vizinha
que quando a mãe chegar
diga que ele ligou.
traz nos passos a vontade
de assistir dias sem sol
pra ser parte da paisagem
e vestir o cachecol.
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