terça-feira, 11 de maio de 2010

Como eu tô?

Bem,
eu continuo vivo.

Na medida do impossível,
sexualmente ativo.

Preservado sem preservativo.
Acima dos versos,
não subversivo.

Feliz quando sobe a maré.

Presenciando mortes-
morreu minha tia,
a mais nova das filhas
das tias-avós-
cheirando cangotes.
Desafiando a sorte.
Triste nas noites com chuva
e tão só.

Tento me aproximar da vida
aos poucos.

Aos passos pequenos,
estico meus membros.

Aprumo meus rumos às margens-
O que não vimos da paisagem-

aguço o meu ego, euforia.

Aos herdeiros da vida,
deixo minha alegria.

Me inacabo todo dia.

2 comentários:

Danilo Sorato disse...

Ê rapá...eu tenho um poema teu no me blog.

Tentei fazer uma análise dele, sob a ótica da história.

Sei lá, se prestou. Dá uma passada lá, pra conferir.

O título do post é: Analisando o pensamento alheio.

De boa?

Nos vemos.

Ah...

E continua postando!

Mayara La-Rocque. disse...

tive que deixar, não respiração, apenar o ar, o ar, o ar