Não insista
nessa de equilíbrio,
não engulo esse eqüino atrevido.
Sou mais os pombos
tontos na faixa de pedestre
que não sabem que não tem
a faixa dos asestres...
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Na praia
tinha essa visão
em desbaratada vertigem
que da beira transbordava
em lã
de raios rentes ao céu, imã
meu olhos
e o sol
............................a se pôr
e eu era
aquele que via
e vendo o mar não sabia
o que o mar não seria
e o que era o mar
dos ponteiros da areia
vinha a dúvida e o vento
feito feto desfeito
e desatento:
o que era apenas mar
e o que era movimento ?
molhei meu olhar alheio
ao que não fosse o pensamento
mas em um pressentimento
ancorei meu pé-cimento:
o que meu remo puder
é mar
o que meu barco não vê
é fé
pois então se não é mar,
maré
em desbaratada vertigem
que da beira transbordava
em lã
de raios rentes ao céu, imã
meu olhos
e o sol
............................a se pôr
e eu era
aquele que via
e vendo o mar não sabia
o que o mar não seria
e o que era o mar
dos ponteiros da areia
vinha a dúvida e o vento
feito feto desfeito
e desatento:
o que era apenas mar
e o que era movimento ?
molhei meu olhar alheio
ao que não fosse o pensamento
mas em um pressentimento
ancorei meu pé-cimento:
o que meu remo puder
é mar
o que meu barco não vê
é fé
pois então se não é mar,
maré
Trôpego
Deixe a chave sob a sombra da porta
que eu voltarei bem tarde em pleno sol
Sem nome completo, sem adjetivos,
sem carro, sem cara, sem caráter
Esquecido das palavras mágicas
Embebido de frases sem lógica
Agressivo com meus adevisos
Meus políticos sorrisos no peito
Minhas cédulas de cem nos sonhos
Paraísos portáteis no cartão
Descerei as ruas de mãos dadas
Aos amigos de tão quente coração
Descerei com garrafas não pagas
Terei asas azuis emprestadas
Vou cantar um tango de Ravel
Pois sou eu o cantor da estrada
Terei cargos, disseram pra mim
Não pedirei mais nada a ninguém
É domingo e já não tenho culpas
É domingo mas eu vou voltar
Tenho casa e portas trancadas
Tenho casa e muros e grades
Me ajude a pular, me ajude a pular
Não tenho as chaves
que eu voltarei bem tarde em pleno sol
Sem nome completo, sem adjetivos,
sem carro, sem cara, sem caráter
Esquecido das palavras mágicas
Embebido de frases sem lógica
Agressivo com meus adevisos
Meus políticos sorrisos no peito
Minhas cédulas de cem nos sonhos
Paraísos portáteis no cartão
Descerei as ruas de mãos dadas
Aos amigos de tão quente coração
Descerei com garrafas não pagas
Terei asas azuis emprestadas
Vou cantar um tango de Ravel
Pois sou eu o cantor da estrada
Terei cargos, disseram pra mim
Não pedirei mais nada a ninguém
É domingo e já não tenho culpas
É domingo mas eu vou voltar
Tenho casa e portas trancadas
Tenho casa e muros e grades
Me ajude a pular, me ajude a pular
Não tenho as chaves
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Agora já posso voltar
Coleciono gestos não feitos
e colagens de sorrisos alheios
Às vezes demoro a acumular
É preciso um bom número
para escrever poemas
e colagens de sorrisos alheios
Às vezes demoro a acumular
É preciso um bom número
para escrever poemas
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