tinha essa visão
em desbaratada vertigem
que da beira transbordava
em lã
de raios rentes ao céu, imã
meu olhos
e o sol
............................a se pôr
e eu era
aquele que via
e vendo o mar não sabia
o que o mar não seria
e o que era o mar
dos ponteiros da areia
vinha a dúvida e o vento
feito feto desfeito
e desatento:
o que era apenas mar
e o que era movimento ?
molhei meu olhar alheio
ao que não fosse o pensamento
mas em um pressentimento
ancorei meu pé-cimento:
o que meu remo puder
é mar
o que meu barco não vê
é fé
pois então se não é mar,
maré
terça-feira, 28 de setembro de 2010
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Um comentário:
Gostei bastante, estou aprendendo tb a construir as rimas mas ainda tropeço muito.
Abraços
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