(Bem, pelo que eu saiba esse blog só tem dois leitores fixos: Helinho e Naiana. Resolvi, então, homenageá-los. Amo esse poema, portanto ele é a primeira parte da homenagem. Com vocês, minha querida poetisa maldita.)
XX
Eu odeio não querer
Antes tudo se queria em mim
Qualquer vaga esperança de novos sentidos
Sentimentos, cravado na pele
A paixão de cada um postos em mim.
Meus, integrados em mim
Já não quero
E não querer é a cicatriz
De tudo que quis, sem saber.
Não querer, é preocupação
Já quero, o que quis longe
Agora, adiante, não vou querer mas nada
Saber o que não quero, é próximo da estrada
De saber o que quero
E eu não quero
Naiana Cruz
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
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Um comentário:
ciúmes...
ei eu tbm leio, ainda faço propaganda!
Catatau Azul
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