domingo, 20 de setembro de 2009

Aves de asas eternas

o homem inventa palavras
aves de asas eternas
desde o começo das eras
desde o fundo das cavernas
o homem inventa palavras
falas que fogem do vento
sempre que cala o tempo
e quando queima por dentro
o homem inventa palavras
lavas não erupitadas
pingos de ouro na vala
quando já nem sai de casa
o homem inventa palavras
e tenta tentar o capeta
e busca beijar o planeta
mesmo sem tinta ou caneta
o homem inventa palavras
granizos e risos granadas
insurge e suja a sacada
mas sempre se lavra.

2 comentários:

Andréa Mota disse...

lindão

Catatau Azul disse...

e ai cigano passei p deixar um alô e dizer, q axei esse poema bem filosofico, tenho te axado bem mais sobreo, ñ sei se é bom ou ruim... só sei q era gelada e dava saudade.
Um abraço

Tem coisa nova minha, gostei,só p visitantes do boteco.