sábado, 11 de julho de 2009

Mais do livro

Esse trecho, em particular, me causou uma identificação enorme. É ótimo quando a literatura consegue isso.

"O amor entre ele e Tereza era belo mas doloroso: era preciso sempre esconder alguma coisa, dissimular, fingir, retificar o que dizia, levantar-lhe o moral, consolá-la, provar continuamente que a amava, suportar as reclamações de seus ciúmes, de seu sofrimento, de seus sonhos, sentir-se culpado, justificar-se e desculpar-se. Agora, o esforço tinha desaparecido, e só ficara a beleza."

p.28-29, "A Insustentável Leveza do Ser"

2 comentários:

Andréa Mota disse...

ainda não cheguei nessa parte, .. olha esse..

"só uma relação isenta de sentimentalismo, em que nenhum dos parceiros se arrogue dos direitos sobre a vida e a liberdade do outro, pode trazer felicidade para ambos" ..

=)

Abílio Dantas disse...

Já passei por aí. Bonita essa parte.