Lagrimas secam
Ainda que nunca, de repente,
Cessem de cair
E como na geografia das aulas
soterrem de terra e barro seco
o peito do besta aqui
Peito assoreado
Quem sabe um novo
tipo de solo e solidao
Parte orgulhosa
Poeira, resto
Que nao compreende o chao
E foge...
Vai embora
Feito lagrimas primeiras
que nao cessam de secar
Feito a mosca que dancou
sobre o rio
assoreado
e voou
E caiu, logo ali,
por culpa da preamar.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário